Os meus textos foram erguidos em prantos, os melhores deles numa tempestade. Se não me toca um sentimento o suficiente para chorar, prefiro não dar-me ao trabalho de reger uma nova ordem de palavras para ele. Há, porém, exceções; a ironia ou conformismo também são arte que aprecio de tanto em tanto. O conformismo pelo conformismo, por exemplo, é algo de agora muito curioso para mim. Uma mãe que conheço disse à suas filhas: "Você, J, você é esperta, vai se dar bem na vida. Mas você, T, você é do tipo mais sonso, não vai além de caixas de loja de roupa."
A mãe falou aquilo conformada, não apoiando sua outra filha ou querendo dar-lhe esperança. Conformada. Conformada.
Não sou gente para culpá-la: ela mesma não foi além de caixas de loja de roupa.
A mãe falou aquilo conformada, não apoiando sua outra filha ou querendo dar-lhe esperança. Conformada. Conformada.
Não sou gente para culpá-la: ela mesma não foi além de caixas de loja de roupa.
Calma, gente, jajá eu volto a escrever normalmente. Aquela calmaria me desaqueceu.
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