Chega. Chega. Chega. Chega, agora.
Eu não quero mais lutar para merecer a sua aprovação. Eu não quero mais minguar para ser companhia digna da sua santidade. Eu também me canso de me rastejar.
Nem que você queira: a questão é a facilidade com que me descarta. Como se nós nunca tivessemos passado os nossos então melhores dias juntas. Como se eu tivesse me transformado num animal; instintivo, inconsequente e pagão. É isso que sou agora, ahm?
Como sempre, não sou o bastante para o seu futuro. Quem dera bem me quisesse. Quem dera tivesse perguntado meus motivos, o que tenho feito da vida nos último meses, enquanto você sumiu, o que aconteceu durante a sua ausência que dói, dói.
Mas, chega. Vamos parar de brincar de brincar de mamãe-mandou. Exigo uma emancipação. Dê-me espaço.
Ah, perdão, esqueci, é o que você sempre me deu: um espaço bem distante entre nossos merecimentos. Deixe-me aqui no fundo, então. É onde eu sempre estive, de qualquer forma.
Sim, o texto acaba aqui, antes que eu quebre meu computador.
Sei dos deslizes na musicalidade, foi um acidente e não conserto.
4 comentários:
Quisera poder entender as verdades secretas ou as mentiras propositais de todos.
Você apunhala as linhas que irá escrever em breve. Ousada? Talvez demais, talvez de menos, talvez exata.
E que final glorioso.
...
Trate de voltar pra ficar.
Seja forte como seus melhores textos.
A gente realmente cansa de pessoas assim, que não reconhecem o nosso valor.
Mas não desista, siga em frente com a cabeça erguida!
Adorei seu blog, os textos que li!
Beijos
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