domingo, 5 de maio de 2013

Emancipação

Chega. Chega. Chega. Chega, agora.
Eu não quero mais lutar para merecer a sua aprovação. Eu não quero mais minguar para ser companhia digna da sua santidade. Eu também me canso de me rastejar.
Nem que você queira: a questão é a facilidade com que me descarta. Como se nós nunca tivessemos passado os nossos então melhores dias juntas. Como se eu tivesse me transformado num animal; instintivo, inconsequente e pagão. É isso que sou agora, ahm?
Como sempre, não sou o bastante para o seu futuro. Quem dera bem me quisesse. Quem dera tivesse perguntado meus motivos, o que tenho feito da vida nos último meses, enquanto você sumiu, o que aconteceu durante a sua ausência que dói, dói.
Mas, chega. Vamos parar de brincar de brincar de mamãe-mandou. Exigo uma emancipação. Dê-me espaço.
Ah, perdão, esqueci, é o que você sempre me deu: um espaço bem distante entre nossos merecimentos. Deixe-me aqui no fundo, então. É onde eu sempre estive, de qualquer forma.

Sim, o texto acaba aqui, antes que eu quebre meu computador.
Sei dos deslizes na musicalidade, foi um acidente e não conserto.

4 comentários:

Brunno Lopez disse...

Quisera poder entender as verdades secretas ou as mentiras propositais de todos.

Você apunhala as linhas que irá escrever em breve. Ousada? Talvez demais, talvez de menos, talvez exata.

E que final glorioso.

Brunno Lopez disse...

...

Brunno Lopez disse...

Trate de voltar pra ficar.
Seja forte como seus melhores textos.

Ariana Coimbra disse...

A gente realmente cansa de pessoas assim, que não reconhecem o nosso valor.
Mas não desista, siga em frente com a cabeça erguida!

Adorei seu blog, os textos que li!

Beijos