quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

  Uma dificuldade para despachar os cutucões nesse teclado. Vou simplesmente parar de backspace e vai assim mesmo.
    Tenho sido diferente de mim e oscilado de qualquer ângulo que você escolha me ver. É muita tristeza e eu choro. É muito medo e eu tremo. É muito amor e eu choro. É muito prazer e eu tremo.
    Sabe.
    Imagine assim: o tempo é onda e eu sou um castelinho montado na areia. Agora imagine tudo molhado e transfigurado. É assim agora, tem sido por um tempo. Eu digo: ah! já sei o que tenho de errado. Então conserto como posso e ah! dessa vez, sim, descobri o que pode estar me incomodando e ah!
    Vou nesse ritminho previsível de cair e levantar e não sei se é para ser assim mesmo. Porque dizem que é, mas eu não consigo mais me conter. Eu me sinto toda rachada e desfolhada por onde passo e deixo opinião. 
    Além, muito me encontro isolada de compreensão, ilhada sendo mesquinha com os esforços que eles fazem para conviver comigo. Viro, de pouco, bicho com língua estranha. Au au, co có.
    Já que ninguém lê, é isso que eu vou dizer. Porque é isso o que acontece.

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